sábado, 8 de agosto de 2015

Novidades literárias


Serviço Social com Famílias
Edição/reimpressão:2015
Páginas: 360
Editor: Pactor
ISBN: 9789896930479


Sinopse
A intervenção profissional com famílias é um tema que tem sido abordado e debatido pelo Serviço Social desde as suas origens, garantindo assim à profissão uma inserção estratégica no cenário contemporâneo da política social. 

De facto, as famílias são uma das principais unidades de análise e um dos pilares fundamentais da intervenção do Serviço Social. Atualmente, esta intervenção dirige-se não a um tipo ideal de família, mas a vários tipos: famílias recompostas, monoparentais, nucleares, com casais do mesmo sexo, entre outras. 

Este livro reúne o trabalho de assistentes sociais, docentes e investigadores, dando-se enfoque à intervenção sistémica e à intervenção individualizada e com famílias, com vários exemplos de intervenções neste domínio. Evidencia-se, igualmente, a intervenção em situações de acontecimentos adversos de saúde, com crianças em idade escolar, pessoas LGBT, imigrantes e famílias de idosos. 

Procura-se, ainda, relevar o conhecimento que é produzido noutros contextos societários, como é o caso do Brasil, com a participação de várias autoras que se têm destacado nesta área. 

Ao longo do livro são abordados, entre outros, os seguintes temas: 

• Intervenção sistémica com famílias
• Intervenção com crianças e famílias
• Relação de ajuda em Serviço Social
• Mediação de conflitos na família
• Impactos da violência doméstica
• Famílias em contexto hospitalar
• Cuidados familiares na velhice
• Intervenção individualizada
• Famílias e pessoas LGBT
• Serviço Social nas escolas
• Descanso do cuidador
• Famílias imigrantes

Não faças parte do problema, faz parte da solução.


Existe cada vez mais a tendência de, perante um obstáculo, reagirmos de uma forma resignada, como se de uma pedra sobre os nossos ombros se abatesse e nos impedisse de mover. Cruzamos os braços e, inevitavelmente, criticamos o obstáculo, o problema, até à exaustão. Como se de alguma forma, o problema se fosse resolver magicamente através do nosso contínuo remoer sobre a situação.
Os norte-americanos têm uma forma um pouco mais radical de ver as coisas: ou és parte do problema ou és parte da solução. Aqui não existe neutralidade. Se encontras um obstáculo no caminho para os teus objectivos procuras solucionar, nem que seja contornando a pedra gigantesca que se desmoronou no caminho. Eu gosto de assumir uma posição um pouco menos agressiva mas igualmente eficaz: não faça parte do problema, faça parte da solução.
O que significa isto pragmaticamente? Que ao enfrentar um problema, ao invés de nos vitimizarmos ou entrarmos na rotina da tristeza e da desilusão, procurarmos ver o problema de outra perspectiva. Porque ao entrarmos nessa rotina de vitimização e de lançar as mãos ao ar, estamos efectivamente a tornarmos-nos parte do problema. E geralmente a piorá-lo. Contudo, se não olharmos o problema como uma pedra indestrutível mas antes como uma matéria-prima para trabalhar uma estátua, por exemplo, passamos a fazer parte da solução. E, subitamente, o problema torna-se uma oportunidade. Estranho, não é? Não tanto quanto possas pensar.
Ao pensar produtivamente, estás a trabalhar a tua assertividade, a tua criatividade e uma data de outras funcionalidades que vêm incorporadas no teu cérebro. As tuas capacidades estão a ser testadas, mas ao recusares-te fazer parte do problema e, ao invés, centrares todo o seu potencial na solução irás, efectivamente, transformares-te. E acredita, tens muitas mais potencialidades e capacidades dentro de ti do que simplesmente encostares-te a um canto a lamuriares-te. Não acha que este é um desperdício da tua energia? Agora imagina focalizá-la na solução. A pedra no caminho não tem qualquer hipótese.

Por isso, revê a tua vida, identifica problemas e foca-te nas soluções. Identifica os teus padrões de resposta e de comportamento e muda-os. A tarefa não é fácil mas garanto que os resultados valem a pena. E passas a ser uma pessoa muito mais feliz, que ao olhar para a pedra passa a ver peças de arte ao invés de pesadelos. 

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Workshops em Braga

Local: Braga


Eu vou participar. 

Workshop Gestão Stress

Stress é uma palavra que repetimos diariamente, mas qual será o seu verdadeiro significado? ...
Qual a sua origem?...
Como se manifesta? ...
O que podemos aprender com ele? …
Que estratégias usar? ...

Através deste workshop queremos ajudar a identificar qual o seu nível de stress, de que maneira este afeta a sua vida, quais os padrões em que habitualmente ele surge na sua vida e de que modo se manifesta no comportamento diário... Estará disposto a mudar a forma como reage ao stress diário?

Dia: 12 agosto
Hora: 19h – 21h

Conteúdos do Workshop:

  • Raio X ao stress
  • Stress e estilo de vida
  • Estratégias de gestão de stress 

Workshop Gestão Conflitos

Quais são as palavras e sentimentos que nos vem à mente quando pensamos em conflito? Sempre que pensamos em conflitos, pensamos em algo bom ou não? O que realmente é um conflito? Quais as melhores formas para lidar com eles? Como podemos resolve-los?

Dia: 13 agosto
Hora: 19h – 21h


Conteúdos do Workshop:
  • Definição de conflito
  • A importância do conflito na vida
  • Tipo de conflitos
  • Consequências possíveis da não resolução adequada de conflitos
  • A resistência à frustração
  • O conflito no local de trabalho
  • O conflito na vida pessoal
  • O conflito na comunidade
  • Estratégias de prevenção
  • Estratégias de gestão
  • Assertividade vs. Agressividade

Workshop Burnout: Síndrome de Exaustão

O Burnout está associado a um conjunto de sintomas relacionados com o cansaço, quer físico, quer emocional, provocados pelo ambiente profissional. Através deste workshop pretendemos desmistificar alguns conceitos relacionados a Gestão de Conflitos, chamar atenção para a prevenção, identificar sintomas e propor soluções.

Dia: 19 agosto
Hora: 19h – 21h

Conteúdos do Workshop:

  • O que é o Burnout?
  • Desgaste rápido no trabalho
  • Características do Burnout
  • Possíveis consequências do Burnout
  • Prevenir, lidar, tratar
  • Soluções eficazes
  • A importância do aconselhamento e da supervisão

Inscrições através do link seguinte:
https://docs.google.com/forms/d/1QZ5fMbT0HCWbiOeRJHALkxwdMjkm1izg1LgH2xvudGw/viewform?usp=send_form

Preços:
- Workshop Gestão stress: 20 euros
- Workshop Gestão conflitos: 20 euros
- Workshop Burnout: Síndrome de Exaustão: 20 euros
- 3 workshops: 45 euros

Observações:
- Coffee-Break incluído
- Trazer roupa confortável

Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças! (Leon C. Megginson)


MEIO CRESCENTE - Ideias em Movimento!
Especialistas em Psicologia, Educação, Saúde e Bem-Estar!

sábado, 4 de abril de 2015

Porque uma boneca não é apenas uma boneca

A boneca de uma criança pode ser a sua primeira amiga e a sua primeira influência em termos de identidade e auto-estima. Muitas das bonecas que estão no mercado atualmente são projetadas não para a criação de histórias e exercício de imaginação, mas para efeitos de marketing de outros produtos já existentes. As bonecas da atualidade não são realistas e transmitem às nossas crianças a ideia de que a beleza não é natural. É bom ver este tipo de iniciativas e projetos. São necessários na sociedade atual.

domingo, 29 de março de 2015

Boa pergunta

A quem devemos todo este dinheiro? E porquê? E porque é que permitimos mais empréstimos, admitindo a entrada de instituições financeiras estrangeiras e deixando-as ditar aquilo que é feito no nosso solo, nas nossas casas, no nosso país? Não é anti-democrático, anti-constitucional e ofensivo? Porque é que nos importamos tanto com a opinião dos outros países? Porquê um ênfase tão grande na economia, quando tudo o resto fica estilhaçado? São estas as perguntas que devemos e temos de fazer. São essenciais. Um povo esclarecido não é facilmente subjugado.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Humildade

Há muito tempo que por aqui não passo. Outras coisas têm se intrometido. Contudo, tenho planeado voltar e se há um dia perfeito para isso, é hoje.

Hoje, numa reunião, pediram-me "alguma humildade". A questão em si parece apenas mesquinha, particularmente da minha parte. Mas a humildade pedida não era em relação a algum defeito de carácter que eu possa ter ou a alguma atitude arrogante da minha parte. Não, este pedido, veio da parte de um técnico, relativamente à minha intervenção profissional.

De acrescentar, que o pedido veio de um psicólogo, numa reunião onde eu era a única assistente social. A humildade requerida era um pedido de me colocar no meu lugar. Afinal, sou apenas uma assistente social e não um psicólogo. Devo ser humilde, não tirar conclusões nem actuar de formas pouco ortodoxas. Parece que esse é um campo exclusivo da Psicologia.

Peço desculpa, não sabia.

Ninguém me ensinou que devia ter alguma humildade. Nenhum dos professores das diversas cadeiras de Psicologia, Sociologia, Demografia, Economia ou Estatísticas tirou tempo do seu plano curricular para me ensinar isto. E nenhum dos professores de Serviço Social que tive durante os quatro anos de licenciatura me leccionaram o mesmo. Se calhar porque estavam ocupados a incutir-me o conhecimento dos vários modelos de intervenção ou, se calhar, por lhes faltar, também, "alguma humildade". Talvez o problema seja da profissão. Falta-nos a humildade de admitirmos que somos apenas assistentes sociais. É, deve ser isso.

Ou, se calhar, pode ser porque os técnicos, em pleno século XXI, continuam a ver o assistente social como assistencialista e não como técnico altamente formado em diversas áreas e capaz de intervir, com bastante sucesso, nas mais diversas situações.

Ou porque a classe continua tão desunida como o dia em que nasceu. Continuamos com uma APSS que diz lutar por uma Ordem, quando na realidade apenas sonham com esse objectivo, perdendo as forças pelo caminho. Temos agora um Sindicato, ao qual aderi com toda a determinação, feliz e contente porque havia uma luz no fim do túnel. Afinal, depois de tantas demissões e faltas de consenso, concluo que a luz é muito ténue e poderá estar a extinguir-se.

Sendo assim, não admira que me peçam "alguma humildade" e subserviência às restantes profissões superiores.

Pois, apesar de tudo isso, compete-me informar o seguinte. Eu recuso-me a ter "alguma humildade". Eu entrei nesta profissão de olhos bem abertos, com vocação, e sou muita boa no que faço. E não lutei durante quatro anos de laburiante licenciatura, inúmeros estágios e anos de experiência para ser humilde ou humilhar-me só porque os outros não sabem, não querem saber e não se interessam em perceber o que é o Serviço Social.

Temos pena, como as galinhas. Porque o que me pedem, na verdade, não é humildade. É deferência. E isso, lamento profusamente, eu não faço. Não fazia parte do meu plano curricular.